A gestação é um momento único da vida de uma mulher, em que ocorrem muitas mudanças em seu corpo. O aumento da barriga, produção de leite, surgimento de estrias e ainda outras condições relativas ao momento vivido.
Mulheres grávidas possuem de 4 a 6x mais risco de desenvolverem trombose venosa profunda do que uma mulher não gestante na mesma idade.
Mas o que é trombose?
Trombose é quando um coágulo interrompe o fluxo de sangue dentro de uma artéria ou veia. Os principais tipos são trombose venosa, venosa profunda, superficial, venosa renal e trombose arterial.
A trombose venosa profunda ocorre quando um coágulo obstrui alguma veia ou artéria localizada na perna, panturrilhas ou pelve, e é o tipo mais propenso de se desenvolver em gestantes.
Durante o período gestacional, podem surgir alterações na circulação de sangue, em decorrência do crescimento do útero, e na sua constituição e integridade dos vasos sanguíneos, pelo aumento da coagulação comum nesse período da vida feminina.
Os riscos de se desenvolver trombose aumentam se a mulher tiver passado por outras gestações, sofrer de quadro grave de varizes, ter mais de 35 anos, ter histórico de trombofilia ou trombose, ou apresentar alguma outra condição relacionada a problemas pulmonares e cardíacos.
Ao ter o diagnóstico confirmado, inicia-se o tratamento com anticoagulantes para se evitar a formação de novos trombos, pois um dos fatores mais graves é a possibilidade de um trombo se romper e passar pela corrente sanguínea, se alojar em outros órgãos, como o pulmão, e causar embolia.
É importante relembrar que não é necessário criar pânico, pois já existem medidas preventivas e tratamentos eficazes. Mas a mulher gestante ou em período de puerpério, deve se atentar a possíveis sintomas que podem sinalizar a presença da trombose, tais como mudança de coloração da pele, dores nas pernas, braços, coxas e abdômen.
A prevenção da trombose venosa profunda tem como base a manutenção e controle de peso, acompanhamento obstétrico regular, hábito de atividade física, se liberada pelo médico, uso de meias de compressão, hidratação e o uso de medicação, em alguns casos.
Já o tratamento tem como base o acompanhamento realizado por cirurgião vascular, o uso de anticoagulantes, meias de compressão e repouso.
Para mais informações consulte o seu médico de confiança.
